
Asics Golden Run 21K - julho/2017
arquivo pessoal
Olá corredores!
Se você começa a dar seus primeiros passos na corrida, seja de rua ou de trilha, provavelmente vai ouvir alguns termos específicos desse universo que podem parecer outra língua. Por isso, hoje o Bora Correr vai apresentar um mini glossário do que é essencial você saber. São termos que vão te ajudar a não parecer um “paraquedista” nas próximas conversas sobre corrida. Espero que ajude!
Pace - é o ritmo da corrida. É uma forma de medir a sua velocidade (quilômetros por minutos). Por exemplo, se o seu pace for 6’40’’, você leva 6 minutos e 40 segundos para correr 1 km.
Frequência cardíaca – é a quantidade de contrações do coração por minuto. A FC é a maneira mais fácil de monitorar o esforço durante a prática esportiva. É importante procurar um cardiologista para que ele calcule quais são as suas frequências cardíacas ideal e máxima. Segundo especialistas, correr mantendo a frequência perto da faixa máxima aumenta a queima de calorias e o condicionamento do coração.
Planilha de treinamento – as planilhas nada mais são do que sequências de treinamento diário de corrida com foco em alguma prova ou distância específica. É importante sempre ter a consultoria de um profissional de educação física, que vai montar esses treinamentos de acordo com a sua condição física e, principalmente, seus objetivos. Evite utilizar planilhas prontas, dessas que são oferecidas em sites de corrida ou revistas especializadas. Fuja disso!
Treino intervalado – em alguns dias da semana, dependendo da sua planilha, você terá que encarar os treinos intervalados. São, basicamente, treinos de alta intensidade que servem para melhorar seu condicionamento físico. Nesses treinamentos o corredor alterna velocidades muito altas com pequenos períodos de descanso.
Zonas de treinamento – são os diferentes ritmos que você vai adotar durante o treinamento proposto em sua planilha. O parâmetro sempre será sua frequência cardíaca. Exemplo: correr 10 minutos abaixo da FC máxima. Correr 5 minutos acima da FC máxima etc.
Sprint – tiro final, com velocidade aumentada, nos metros ou kms finais das provas.
Longão – é um treino com percurso mais extenso que varia conforme o objetivo do atleta. Por exemplo: se o objetivo é uma maratona, um longão pode passar dos 38 km. A distância do longão é pessoal e depende da meta estabelecida. Geralmente os longões são feitos durante os finais de semana.
Pipoca – é o corredor que não pagou a inscrição da prova, mas insiste em participar da competição. É o camarada que não gasta nada e “rouba” a água dos atletas inscritos regularmente. É fácil identificá-los: eles não usam número no peito, nem chip.
Altimetria: é a variação de altitude no percurso da prova ou treino. É sempre representada por gráficos ou mapas, para que o atleta veja como serão as subidas e descidas que enfrentará durante a prova.
Quebrar – você vai ouvir que fulano “quebrou” na prova ou no treino. Quebrar significa não aguentar mais correr, passar mal, não ter mais forças para continuar correndo. O corredor é acometido de enjoos, dores, pressão baixa, dor de barriga etc. Em maratonas, isso costuma acontecer a partir do quilometro 30. É a chamada “Parede”.
Coelho ou Pacemaker – é um corredor, geralmente voluntário ou contratado pelos organizadores de corridas, para ditar o ritmo dos atletas durante a prova. Ele serve para dar referência de ritmo aos demais corredores.
Trote – é uma corrida em ritmo leve, em que o atleta mantém estável a frequência cardíaca.
VO2 Máximo – é o volume máximo de oxigênio que o nosso organismo consegue metabolizar durante o exercício físico. É o número mais utilizado para indicar o potencial do atleta. Cada pessoa tem um limite natural que deve ser respeitado. A melhor maneira de se aferir o VO2 máximo é pelo teste ergoespirométrico.
E aí, gostou? Tema alguma dúvida sobre termos do universo running? Deixe seu comentário no meu instagram.
Um abraço e até a próxima!