Presidente Alerj, Jorge Picciani, se apresenta na sede da PF na tarde desta terça-feira (21)
Wilton Junior/Estadão Conteúdo - 21.11.2017
Após a nova determinação de prisão pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, se entregaram à PF (Polícia Federal) na tarde desta terça-feira (21).
Por volta das 16h30, Albertassi e Melo já estavam na sede da PF, na região portuária do Rio. Os dois parlamentares foram os primeiros a se entregar. Cerca de meia hora depois, Picciani chegou em um carro particular no prédio da polícia.
Por volta das 17h, os deputados saíram da sede da PF e foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro, onde devem passar por exame de corpo de delito e, em seguida, serão encaminhados para o presídio. Na chegada ao instituto, populares soltaram fogos e aplaudiram a prisão dos deputados.
Em sessão extraordinária na tarde de hoje, a Justiça Federal decidiu por unanimidade mandar Jorge Picciani e os outros dois deputados de volta para a prisão.
Eles se entregaram na última quinta-feira (16), e foram soltos no dia seguinte, após votação na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Paulo Melo chegou à PF por volta das 15h40
WILTON JUNIOR/21.11.2017/ESTADÃO CONTEÚDO
O advogado Nelio Machado, que defende o presidente licenciado da Alerj chamou de "ilegal, inconstitucional e infeliz" a decisão do TRF2. Ele afirmou que recorrerá aos tribunais superiores em Brasília.
A assessoria de Albertassi informou que “o deputado já se apresentou à Polícia Federal para cumprir a determinação do TRF" e acrescentou que o parlamentar "confia na Justiça e estará sempre à disposição para esclarecer os fatos".
Por meio de nota enviada por sua assessoria, Paulo Melo afirmou que resolveu se entregar assim que tomou conhecimento da decisão dos desembargadores. O deputado também disse que vê como “injusta a decisão do Tribunal Regional Federal”.
Assista à série O Rio de Janeiro na Lama, do Jornal da Record:
