domingo, 19 de novembro de 2017

Após deixar prisão, Jorge Picciani anuncia afastamento da Alerj

Após deixar prisão, Jorge Picciani anuncia afastamento da Alerj




Picciani é alvo de operação contra corrupção na Alerj


Picciani é alvo de operação contra corrupção na Alerj
Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo






O deputado estadual e presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), Jorge Picciani, anunciou neste domingo (19), em nota, que vai se licenciar das atividades parlamentares até fevereiro do ano que vem. 



O afastamento voluntário começa na próxima terça-feira (21). Picciani, que está no sexto mandato, informou que vai dedicar o seu tempo "à sua defesa e à do filho, que permanece preso, e à sobrevivência da empresa de 33 anos da família". 



O presidente da Alerj é um dos acusados pelo Ministério Público Federal na Operação Cadeia Velha, que investiga corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.



O Ministério Público entrou ontem (18) com um pedido de anulação da sessão na Alerj que autorizou a soltura de Picciani, pois na ocasião foi desrespeitada uma liminar que garantia o acesso do público à Casa.



Leia a nota:



'O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB), comunica que vai tirar licença de suas atividades parlamentares a partir desta terça-feira (21/11), e só deverá retornar à Alerj em fevereiro de 2018, após o recesso de janeiro.



A razão imediata é o fato de querer se dedicar à sua defesa e à do filho, que permanece preso, e à sobrevivência da empresa de 33 anos da família. A empresa teve a conta bloqueada pela Justiça - apesar que arcar com gastos fixos como salário de funcionários, impostos, veterinários e alimentação dos animais.Sobre os movimentos em curso para que ele e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi sejam afastados do cargo, Picciani disse que aguarda a decisão com serenidade e, se for o caso, vai recorrer'. 



Assista à série O Rio de Janeiro na Lama, do Jornal da Record: