PF no Rio de Janeiro tem boneco na guarita
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O boneco que trabalha na guarita da Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, marcou (mais uma vez) presença no noticiário.
Na semana em que a PF deflagrou a Operação Cadeia Velha — desdobramento da Lava Jato que mirou a família Picciani, outros deputados peemedebistas e empresários do setor de ônibus carioca —, lá estava ele, com seus óculos de aviador, boné e expressão séria (assista ao vídeo abaixo).
A sentinela de plástico foi figura inevitável ao fundo das imagens registradas pela imprensa, que deu plantão na porta da superintendência, acompanhando a chegada de presos e agentes.
O policial-manequim também acompanhou tudo atentamente da guarita. Afinal, essa seria sua função. Segundo a assessoria de comunicação da PF no Rio, o boneco é equipado com uma câmera, sendo, assim, responsável por registrar entradas e saídas de veículos e agentes pelo portão que dá acesso ao pátio de estacionamento. Viu, portanto, os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi entrar e sair em menos de 24 horas.
Não foi a primeira vez que o telespectador atento se deparou com o manequim policial da PF carioca. Embora menos recorrente que seu colega de trabalho conhecido como Japonês da Federal, ele já havia feito suas aparições. Na prisão do empresário Eike Batista, em fevereiro, e em outras operações da PF, nos meses anteriores, era o boneco quem cuidava da guarita enquanto os outros agentes iam às ruas.
Há pelo menos outro manequim na sede da PF no Rio. Ele está lotado na recepção, posicionando-se habitualmente na lateral, em uma sacada elevada, logo na entrada. Não foi possível determinar desde quando os dois trabalham por lá, mas há registros de suas atividades há mais de dez anos.
Em 2005, quando mais de R$ 2 milhões foram furtados de uma sala-forte, no quarto andar do prédio, dois manequins e um cachorro (inanimado, munido de câmera e de mesmo material que os bonecos policiais) foram acionados na tentativa de identificar os responsáveis.
Não foi possível confirmar se o cachorro continua na ativa — tampouco a raça ou nome do animal.
Assista ao vídeo abaixo: