
Diego Lugano posa com os filhos em sua despedida com a camisa tricolor
Erik Teixeira/Estadão Conteúdo/03.12.2017
Após o jogo que marcou sua despedida jogando pelo São Paulo, o zagueiro uruguaio, Diego Lugano, afirmou que ainda não decidiu sobre o seu futuro.
Aos 37 anos, ele tem consciência de que caminha para o final da carreira como jogador, mas admitiu que ainda existe a possibilidade de atuar por seis meses ou um ano em outra equipe.
São Paulo se despede de Diego Lugano em empate com Bahia
Diante dos filhos, que estavam no Morumbi, Lugano também confirmou que recebeu proposta do São Paulo para se tornar dirigente do clube, mas preferiu não responder ainda, em respeito ao próprio clube, segundo ele, por ainda não ter certeza de sua decisão.
— A diretoria do São Paulo se aproximou para saber qual era minha intenção de vida para tentar que eu ficasse no clube. Por tudo o que falei anteriormente, não tive uma resposta. Nem sequer deu uma resposta, pois não seria responsável. Primeiro, comigo mesmo. Depois, com o clube.
O que ele fez questão de destacar é o seu sentimento de gratidão em relação ao São Paulo, na coletiva realizada na sala de imprensa do Morumbi.
— Sempre falo do reconhecimento da torcida. Vocês, da imprensa, sempre falam de resultados. O que mais me conforta é a marca que eu deixo.
O jogador, que desde seu retorno ao clube paulista atuou em 11 partidas pelo time, falou de forma transparente do turbulento momento vivido pela equipe, que ficou boa parte do campeonato lutando para sair da zona de rebaixamento.
— Este ano complicado serviu para que a instituição se reencontre. O momento mais dramático foi quando torcida, time e diretoria se uniram para tirar o São Paulo do momento complicado. Isso demonstra grandeza.
Diego Lugano teve duas passagens pelo São Paulo e conquistou cinco títulos: Campeonato Paulista, Copa Libertadores, Mundial de Clubes da Fifa, Campeonato Brasileiro e neste ano a Florida Cup. Pela seleção uruguaia, disputou duas Copas do Mundo (2010 e 2014) e foi campeão da Copa América em 2011, em plena Argentina. Disputou 97 partidas na seleção celeste, tendo o recorde de ter sido capitão em 87 oportunidades.