domingo, 12 de novembro de 2017

Trump chega às Filipinas para se reunir com líderes mundiais em cúpula da Asean

Trump chega às Filipinas para se reunir com líderes mundiais em cúpula da Asean

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou neste domingo a Manila, nas Filipinas, para participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que abordará, entre outros assuntos, o programa nuclear da Coreia do Norte e o terrorismo do Estado Islâmico (EI).

Antes de dar início amanhã aos trabalhos do fórum regional, que este ano completa 50 anos, Trump participará de um jantar de gala esta noite. O presidente americano, que encerrará nas Filipinas a sua primeira excursão pela Ásia, após visitar Japão, Coreia do Sul, China e Vietnã, deve participar também do Fórum da Ásia Oriental, na terça-feira.

Trump chegou ao país vindo do Vietnã, onde antecipou que sua participação em Manila vai ser "muito especial" e adiantou que vai tratar na Asean da "crescente ameaça da Coreia do Norte". No Vietnã, Trump participou de outra cúpula, a do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), e depois fez uma visita de Estado por esse país.

Espera-se que ele busque nos países da região apoio à estratégia de pressionar a China para que isole ainda mais o regime norte-coreano de Kim Jong-un com o objetivo de forçá-lo a abandonar as armas nucleares. Possivelmente, Trump também aborde a cooperação dos Estados Unidos com os países da Asean para neutralizar o terrorismo do Estado Islâmico na região, que está presente no Sul da Filipinas - onde recentemente aconteceu um conflito com mais de mil mortos - na Malásia e na Indonésia.

A Asean é formada pela por Mianmar, Brunei, Cambodja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, mas em Manila também acontecerão reuniões bilaterais e multilaterais entre Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Japão, Índia, e países da União Europeia (UE), além da Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente dos Estados Unidos também terá uma reunião com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, um encontro que despertou expectativa dada a personalidade de ambos. Espera-se que na ocasião eles falem da polêmica "guerra contra as drogas" do filipino, que deixou em um ano e quatro meses mais de 6 mil mortos, deles quase 4 mil suspeitos abatidos pela Polícia, segundo dados oficiais. EFE

Related Posts