Novos serviços O2O, ou online to offline, não param de aparecer aqui no Brasil, não é à toa que sempre mostramos alguma novidade sobre isso no Pequenas Empresas e Grandes Negócios.
Essa semana mostramos mais um. Desta vez, uma plataforma, online, que conecta consultores de marcas de cosméticos com o cliente para realizar uma venda, offline.
Parece até simples criar esse tipo de serviço, mas não é bem assim. Ele tem que fazer muito sentido para o consumidor, caso contrário, o serviço “não pega”.
Os aplicativos para chamar taxi ou motoristas ganharam o mundo, porque resolveram um problema de fato das pessoas, a dificuldade na mobilidade. Raro encontrar alguém que nunca tenha usado. Já as plataformas para agendar serviços em salão de beleza, aqui no Brasil, lutam para ganhar espaço. Algumas empresas, inclusive, já pararam a operação no país.
Isso mostra que nem todo setor está preparado para receber esse modelo de operação. É preciso entender onde o O2O será bem aceito e como fazer.
Primeiro passo é entender o mercado e o consumidor. Aquele serviço, prestado no mundo off-line é mal executado? Existe a real necessidade de facilitar sua contratação? O consumidor está insatisfeito com a forma tradicional de contratar?
O que não vale é ser apenas mais um intermediário na operação. Por exemplo, por que usar um aplicativo para marcar um horário para cortar o cabelo, se posso agendar direto pelo whatsapp do salão? Não é necessário para o consumidor e não agrada o salão que teria que pagar uma porcentagem do valor dos serviços agendado pelo app.
Segundo passo, o serviço O2O tem que atender a todas as demandas do consumidor e de quem vai oferecer o trabalho através dele. De nada adiante ter na plataforma o cadastro de quem quer contratar e não ter a pessoa ou empresa que ofereça o serviço. E vice e versa. É um jogo de equilíbrio.
O interessante desse tipo de serviço é que ele é facilmente escalável, ou seja, é possível atender a um grande número de pessoas e estender o serviço rapidamente. Para isso é preciso tirar proveito da tecnologia.
Yan Di, especialista neste modelo de operação, tem outras algumas dicas. Assista ao vídeo.