O empresário Frederico Pacheco, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), protocolou um pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (17). Atualmente em prisão domiciliar, Pacheco alega ser desnecessária a manutenção da medida cautelar vez que tem mantido, desde o início das investigações, uma "postura colaborativa" com as autoridades. A defesa afirma ainda que ele não pode ser tolhido de sua atividade laboral -- é responsável por sustentar dois filhos menores, um despesa mensal que gira em torno de 12 mil.
Os advogados pedem a dispensa do monitoramento eletrônico e autorização para que Pacheco possa circular na região metropolitana de Belo Horizonte e viajar pelo interior de Minas Gerais pelo prazo de 72 horas sem a necessidade de autorização prévia do ministro Marco Aurélio Mello, responsável pelo caso no tribunal. Isso permitiria a ele a retomada de suas atividades empresariais. Ele está em prisão domiciliar desde junho.
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