domingo, 19 de novembro de 2017

‘Para uma mãe sempre há esperança’, diz mulher que teve bebê prematuro com 645g em Barbacena

‘Para uma mãe sempre há esperança’, diz mulher que teve bebê prematuro com 645g em Barbacena




A filha Lidia, que nasceu prematura, e a mãe Amanda (Foto: Amanda Dinaldi/Arquivo pessoal)A filha Lidia, que nasceu prematura, e a mãe Amanda (Foto: Amanda Dinaldi/Arquivo pessoal)


A filha Lidia, que nasceu prematura, e a mãe Amanda (Foto: Amanda Dinaldi/Arquivo pessoal)




A maternidade é em grande parte das vezes um dos momentos de maior felicidade na vida de toda mulher, mas quando o bebê nasce de forma prematura, o sentimento vivido pela mãe está mais próximo do medo e apreensão, como é o caso de Amanda Dinaldi Silveira. Com seis meses e uma semana de gestação, nasceu Lidia, com apenas 645g.






“Quando recebi a notícia de que minha tão sonhada filha nasceria tão prematuramente, tão pequeninha e tão indefesa, não vou negar que quase perdi minhas forças, mas para uma mãe sempre há esperança, sempre teremos forças para lutar por nossos filhos”, declarou Amanda.





Na última sexta-feira (17) foi comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. A data, que também é conhecida como o Dia Internacional da Sensibilização para a Prematuridade, foi criada com o intuito de se lembrar o prematuro e de se pensar em estratégias para diminuir a taxa de prematuridade.




A história de tensão da Amanda aconteceu em 2010, na Santa Casa de Misericórdia de Barbacena, quando a filha nasceu prematuramente e precisou ficar internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal por 60 dias e outros 22 dias de “Mamãe Canguru”. O hospital é especializado nestes casos e em 2017 já atendeu mais de 160 bebês prematuros.




Amanda participou das atividades realizadas pela Santa Casa nesta sexta-feira e levou palavras de esperança para outras mães que estão vivendo a situação que passou anos atrás. “Os profissionais do hospital são apaixonados por suas profissões, seres humanos cheios de vontade e de amor para doar, eu e minha família nos sentimos muito acolhidos”.






Lidia tanto lutou na UTI e atualmente tem sete anos (Foto: Amanda Dinaldi/Arquivo pessoal)Lidia tanto lutou na UTI e atualmente tem sete anos (Foto: Amanda Dinaldi/Arquivo pessoal)


Lidia tanto lutou na UTI e atualmente tem sete anos (Foto: Amanda Dinaldi/Arquivo pessoal)






A menina Lidia Maria Dinaldi Silveira, filha de Amanda e Alexandre Carlos da Silveira, atualmente tem sete anos e vive com a família na cidade de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. Ela teve alta no dia 26 de julho de 2010 com 1,3 kg, após momentos de tensão e esperança, para alegria de toda a família e, claro, dos profissionais do hospital.






“Nada seria fácil; já não é para uma mamãe que leva seu bebê normalmente após o parto, imagina para um prematuro, mas o amor que eu tinha por ela era tão grande e tão forte que eu tinha certeza que juntas conseguiríamos”, desabafou.