O objetivo inicial dos dirigentes colorados era contar com um técnico experiente na casamata no próximo ano. Abel Braga, inclusive, era o preferido, mas o treinador aparentemente optou por cumprir o seu contrato com o Fluminense — a decisão final ainda não foi divulgada. A recusa de Abel aliada ao bom trabalho durante a trajetória de apenas três partidas de Odair Hellmann convenceram os dirigentes a transformar o interino em efetivo.
O trabalho no vestiário conquistou os jogadores e também os homens do futebol. Tanto que a cada entrevista antes da partida final na Série B, todos faziam questão de reforçar o apoio à efetivação de Odair. Por isso, a avaliação é que não será necessário nem reforçar a comissão técnica com mais um supervisor de futebol ou um gerente para “controlar o vestiário”.
“O Odair é o comandante e é ele que exercerá o comando. Demonstrou que é capaz disso e o nosso grupo aceitou muito bem essa ideia”, confirma o vice-presidente de futebol, Roberto Melo. Ele nega, por exemplo, que tenha tido a intenção de contratar o ex-jogador Paulo César Tinga, que estava no Cruzeiro.
Um outro auxiliar, que pode ser Caíco, que já trabalha nas categorias de base do próprio Inter, se agregará ao grupo de trabalho sob o comando de Odair em 2018, mas terá funções eminentemente técnicas. O coordenador de preparação física, Élio Carraveta, também ganhará novas funções em 2018.