domingo, 19 de novembro de 2017

Número de nascimentos cai no Amapá, mas segue menor que a média nacional

Número de nascimentos cai no Amapá, mas segue menor que a média nacional




Estado teve 14.132 novos bebês, enquanto 2015 registrou 14.316 nascimentos (Foto: Paula Sampaio/O Liberal)Estado teve 14.132 novos bebês, enquanto 2015 registrou 14.316 nascimentos (Foto: Paula Sampaio/O Liberal)


Estado teve 14.132 novos bebês, enquanto 2015 registrou 14.316 nascimentos (Foto: Paula Sampaio/O Liberal)




Pelo segundo ano consecutivo, o Amapá teve queda no número de registros de nascimento, de acordo com as estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre 2015 e 2016, a queda nas ocorrências foi de 1,5%, sendo 14.132 nascimentos no ano passado contra 14.316 do ano anterior.




O indicador reduziu no mesmo ano em que o número de casamentos e divórcios aumentaram no Amapá, com 20% e 18%, respectivamente. Além dos nascimentos, outros 1.987 amapaenses nascidos em anos anteriores foram registrados no cartório em 2016.




A queda de 1,5% ficou bem abaixo da média nacional de 5,1%, que em todo o país caiu após seis anos. Roraima foi o único estado a registrar mais nascimentos no ano passado, com alta de 3,9%.






Joel Lima, coordenador de disseminação de informações do IBGE (Foto: John Pacheco/G1)Joel Lima, coordenador de disseminação de informações do IBGE (Foto: John Pacheco/G1)


Joel Lima, coordenador de disseminação de informações do IBGE (Foto: John Pacheco/G1)





Segundo o IBGE, o tempo de nascimento de um novo cidadão no país é de 20 segundos, enquanto no Amapá é de 34 minutos e 35 segundos. Os novos hábitos familiares do brasileiro podem ter sido fatores importantes para a queda gradual nos índices.




"Hoje em dia, é tendência, os casais terem menos filhos, um, no máximo dois. O Amapá ainda tem padrão de crescimento que o Brasil tinha em 2000, mas isso vai reduzir ao longo dos anos", explicou Joel Lima, coordenador de disseminação de informações do IBGE.





Embora a pesquisa do IBGE seja apenas numérica, sem apontar as possíveis causas, a queda dos nascimentos em 2016 aconteceu em meio à pior recessão da história do Brasil e em um período em que houve uma epidemia de zika, que pode provocar microcefalia em bebês.




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