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Militares eram lotados na Companhia de Policiamento do Promorar (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Os dois militares suspeitos de atirar numa mulher e num homem no dia 3 de novembro deste ano estão foragidos desde quinta-feira (16), quando o juiz Luiz Moura, da Central de Inquéritos, expediu dois mandados de prisão contra eles. Quem confirma a informação é o comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto Souza.
“Eles não apareceram ao posto de trabalho desde quinta-feira quando foi expedido o mandado de prisão deles. Eles já são considerados foragidos da justiça e já foi aberto processo de deserção, que significa abandono de emprego”, informou.
Os militares são lotados na Companhia Independente do Promorar e há dois dias não trabalharam, para ser considerado abandono de emprego é necessário oito dias de faltas seguidas.
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Veículo foi atingido por vários disparos, segundo a família (Foto: Antônio Filho/Arquivo pessoal)
Segundo Antônio Filho, irmão de Evandro , uma das vítimas, o homem estava no carro com a namorada, a sogra e três cunhados. Eles voltavam de um bar e deixavam duas pessoas em casa, na Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina, quando houve os disparos. O irmão foi atingido na perna e a cunhada de Evandro, nas costas.
As vítimas afirmam que o carro foi atingido por policiais militares. Na época, a assessoria de imprensa da PM informou que um casal recebeu ordem de parada e não obedeceu, houve uma perseguição e logo depois os disparos.
Segundo a PM, o condutor do veículo estava embriagado e foi encaminhado para a Central de Flagrantes na Zona Sul da capital. “A passageira ficou ferida e foi encaminhada para o Hospital de Urgência de Teresina. Um procedimento administrativo foi aberto para investigar a conduta dos militares durante a ação policial”, afirmou o tenente coronel John Feitosa, relações públicas da Polícia Militar.