Jean Todt
A FIA está firme na decisão de mudar de quatro para três motores por piloto em 2018. A mudança de regra é realmente muito controversa, com Christian Horner, da Red Bull, dizendo que dar aos pilotos menos motores em meio ao frenesi das penalidades de grid é de “enlouquecer”.
Eric Boullier, da McLaren, concorda, argumentando que a mudança de regra não diminuirá os custos, conforme pretendido. “Há menos motores, mas o custo para os clientes é o mesmo e as fabricantes gastam muito dinheiro para tornar o motor confiável”, disse ele à TV espanhola Movistar em Abu Dhabi.
“Não só a Honda, mas também a Renault sofreram muitas penalidades por seus motores este ano e isso não é bom para a F1”, insistiu Boullier. “Devemos ser mais sensíveis e entender que atingimos o limite. Mas a decisão precisa ser unânime e as fabricantes não concordam”.
Da parte da FIA, o presidente Jean Todt insiste que a regra está agora em vigor. “Há algumas pessoas que sugerem usar apenas uma unidade de potência”, afirmou ele em Abu Dhabi.
“A decisão sobre os três motores está tomada, e se queremos voltar para quatro motores, então precisamos da decisão unânime de todas as equipes. Nós não temos isso, então os três motores permanecem”, insistiu Todt.
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