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Os estudantes Nicholas Caliel, Cláudio Galdino e Rita Salas integram uma das equipes que competem com robôs no Infoparty, em Porto Velho (Foto: Toni Francis/G1)
Em uma feira de tecnologia e inovação, como é a Infoparty, realizada neste fim de semana em Porto Velho, o que não poderia faltar eram robôs. Controlados por estudantes, a maioria jovens, os pequenos autômatos se enfrentam durante três dias, em competições de força e estratégia.
“A competição, que começou na última sexta-feira (17), será realizada todos os dias, até domingo (19), em duas modalidades (Sumô e Resgate), com 40 equipes formadas por crianças, jovens e adultos”, explicou o coordenador da competição, Rafael Pitwak, professor de informática e robótica do Instituto Federal de Rondônia (Ifro).
Falando sobre as modalidades, Rafel Pitwak explica que o robô que disputa Sumô tem que vencer o adversário, empurrando-o para fora do espaço que é delimitado por um círculo, a exemplo das lutas de sumô reais. “Já a modalidade resgate, desafia os robôs a seguirem uma trilha, com obstáculos, até o objeto que será resgatado”.
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Professor Rafel Pitwak coordena a competição de robótica na Infoparty, em Porto Velho (Foto: Toni Francis/G1)
Segundo ele, o objetivo dessa modalidade é fazer o participante tomar decisões rápidas e com menos erros possível. “É uma modalidade que prepara o estudante para os desafios das profissões futuras, onde o raciocínio rápido e inteligente será uma exigência constante”, explicou.
São competições simples, mas que, segundo o professor, em 10 anos já rendeu frutos aos alunos e ao Ifro, por exemplo, que possui várias invenções patenteadas. “Temos um gestor de eficiência energética que foi desenvolvido por uma equipe de alunos e professores do Ifro”, exemplificou Pitwak.
Competidores
Dois desses competidores, entusiastas da robótica e declaradamente amantes das novas tecnologias, são os estudantes Cláudio Galdino de Araújo, de 18 anos, e Nicholas Caliel, de 16. Segundo eles, graças ao envolvimento com a robótica despertaram interesse por áreas profissionais como a Engenharia Mecatrônica e Engenharia Nuclear. “A robótica não é algo complicado, e a imersão nesse mundo nos fez ver que a tecnologia está ao alcance de todos”, avaliaram os estudantes.