segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Geddel, Lúcio Vieira Lima e mais 4 são denunciados por associação criminosa

Geddel, Lúcio Vieira Lima e mais 4 são denunciados por associação criminosa




Irmãos estão envolvidos na maior apreensão em dinheiro da história da PF


Irmãos estão envolvidos na maior apreensão em dinheiro da história da PF
Estadão Conteúdo





O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria-Geral da República (PGR), indiciou nesta segunda-feira (4) os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA), além da mãe dos políticos, Marluce Quadros Viera Lima, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde será analisado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato. 



Também foram indiciados o ex-assessor pessoal dos políticos, Job de Oliveira Brandão, o ex-diretor geral da Defesa Civil de Salvador (CODESAL), Gustavo Ferraz e um dos sócios da Cosbat, empresa suspeita de lavagem de dinheiro, Luiz Fernando Costa Filho. 



Todos são envolvidos em um epsódio que repercutiu em todo o país, a descoberta feita pela Polícia Federal (PF) de mais de R$51 milhões em dinheiro vivo, escondido dentro de malas e caixas em um apartamento no bairro da Graça, região, nobre de Salvador.



A PF havia concluído o inquérito sobre o caso na semana passada, quando destacou os fatos que levaram a corporação a considerar a fortuna como fruto de atividades ilegais, praticadas pelos seis suspeitos.






"Não é crível que uma pessoa dispusesse da absurda quantia se não houvesse o propósito de ocultar a sua existência; nem que duas figuras públicas com a inteligência do parlamentar Lúcio Vieira Lima e seu irmão Geddel, além de sua mãe, deixassem de auferir rendas se este valor estivesse devidamente declarado e formalmente inserido no sistema financeiro nacional e destacou a obrigatoriedade legal, moral e de transparência que esses representantes do povo tem de manter suas contas e finanças", diz o texto final do documento enviado à PGR.



Com a denúncia formal enviada ao STF, cabe a Edson Fachin a decisão de se os agora suspeitos, viram, ou não, réus do processo. 



A defesa da família Vieira Lima, em nota recente à imprensa, disseque "não irá se manifestar sobre alegações ou documentos veiculados pela imprensa, notadamente quando divulgados indevidamente, mediante violação do sigilo das investigações, antes que fosse oportunizado o seu acesso pelos advogados constituídos".



As defesa de Gustavo Ferraz, Job de Oliveira Brandão e Luiz Fernando Costa Filho não foram encontradas pelo R7 até o momento desta publicação. 



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