Defesa afirmou que Garotinho foi ameaçado por Picciani
FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO - 22.11.2017
Após a prisão de Anthony Garotinho, nesta quarta-feira (22), a defesa do ex-governadordo Rio afirmou que o político está sendo “vítima de perseguição desde que denunciou o esquema do governo Cabral na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) e as irregularidades praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter”.
Por meio de uma nota oficial, a defesa de Garotinho destacou que ele deve ser levado para o presídio de Benfica, onde estão Cabral e o ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani.
O texto ainda diz que, na terça-feira (21), Garotinho foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e Jorge Picciani. Na ocasião, Picciani "teria afirmado que iria dar um tiro na cara de Garotinho".
Segundo informações da Polícia Federal, o Garotinho e a mulher dele, Rosinha Garotinho, também ex-governadora do Rio, foram presos em uma operação que apura os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.
Nesta ação, a PF cumpre nove mandados de prisão e dez de busca e apreensão expedidos pelo Juízo Eleitoral de Campos dos Goytacazes, no interior do Estado.