sábado, 18 de novembro de 2017

Se ligue nos links (18 de novembro)

Se ligue nos links (18 de novembro)




Economista Edmar Bacha (Foto: Reprodução/G1)Economista Edmar Bacha (Foto: Reprodução/G1)


Economista Edmar Bacha (Foto: Reprodução/G1)




1) Um relatório da Economist Intelligence Unit discute os cenários possíveis na série de eleições da América Latina no ano que vem – do Brasil à Venezuela, passando por México e – acredite – até Cuba. Um estudo do Fundo Monetário Internacional, explicado por um dos autores, o economista Carlos Góes, no site do Mercado Popular, desfaz enfim o persistente mito da Belíndia sobre a desigualdade brasileira, criado nos anos 1970 pelo economista Edmar Bacha (foto). Atenção especial para o Distrito Federal, onde há mais ricos que em qualquer outro estado brasileiro. No site do Insper, outro estudo explica por que uma das causas disso é a diferença salarial entre os setores público e privado, resultado dos privilégios do funcionalismo público.




2) Uma pesquisa do Ipea destaca o valor dos testes aleatórios controlados para avaliar o resultado das políticas públicas. Em 2010, a ideia foi objeto de uma extensa reportagem na New Yorker. O EconoFact relata como o uso de câmaras por policiais pode ser inútil para combater o racismo.






Moeda ilustrativa de bitcoin, em meio a notas de dólar. (Foto: Dado Ruvic/Reuters)Moeda ilustrativa de bitcoin, em meio a notas de dólar. (Foto: Dado Ruvic/Reuters)


Moeda ilustrativa de bitcoin, em meio a notas de dólar. (Foto: Dado Ruvic/Reuters)





3) No Eudamonia, Umair Haque lamenta que a economia tenha se transformado numa espécie de religião. O Bitcoin Trading Lab investiga a misteriosa relação da criptomoeda com a sequência de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21 ...) e prevê a próxima grande desvalorização para quando ela atingir US$ 8 mil.





4) Em entrevista à National Public Radio, o cientista da computação Hany Farid afirma que Facebook, Google e Twitter já dispõem da tecnologia necessária para lidar com as notícias falsas. Ao Axios, Sean Parker, um dos primeiros investidores do Facebook, reconheceu que, desde o início, o objetivo da rede social era se aproveitar de uma “fraqueza humana”. O American Press Institute publicou um relatório sobre como as redações podem se reinventar diante do desafio. O Journal of Internet Services and Applications descreve os diferentes modelos usados para medir o impacto das discussões online. A revista da Associação Brasileira de Ciência Política analisou os seguidores de 354 deputados para determinar suas posições no espectro ideológico.




5) O Washington Post noticiou o caso do britânico que descobriu o assassino do irmão depois de 50 anos, graças a uma foto publicada no Facebook.




6) No StartUp Grind, Nir Eyal analisa as táticas de marketing usadas por duas empresas para viciar consumidores em produtos que eles raramente usam.






Muammar Kadhafi em 3 de abril de 2000, na sessão inaugural de encontro África-Europa (Foto: Jihan Ammar/AP)Muammar Kadhafi em 3 de abril de 2000, na sessão inaugural de encontro África-Europa (Foto: Jihan Ammar/AP)


Muammar Kadhafi em 3 de abril de 2000, na sessão inaugural de encontro África-Europa (Foto: Jihan Ammar/AP)





7) No Guardian, Pankaj Mishra analisa como a violência colonial foi transferida para os países europeus depois da Primeira Guerra Mundial. Também no Guardian, Ian Cobain descobre, nos papeis secretos do serviço britânico de espionagem, a relação íntima entre o ex-premiê Tony Blair e o tirano líbio Muammar Kadhafi (foto).







Kevin Spacey ganhou o Globo de Ouro de melhor ator de série dramática. (Foto: REUTERS/Mike Blake)Kevin Spacey ganhou o Globo de Ouro de melhor ator de série dramática. (Foto: REUTERS/Mike Blake)


Kevin Spacey ganhou o Globo de Ouro de melhor ator de série dramática. (Foto: REUTERS/Mike Blake)





8) No New York Times, à luz da sucessão de revelações que tomou conta de Hollywood e atingiu de Harvey Weinstein a Kevin Spacey (na foto, ao receber o Globo de Ouro de 2015, pela atuação em "House of Cards"), Amanda Hess critica aqueles que relevam o abuso sexual cometido por artistas, com base no mito do gênio criativo.




9) No Quillette, Ben Sixsmith indaga por que ateus e agnósticos têm se voltado mais e mais para o estudo da Bíblia.






'Salvator Mundi', de Leonardo da Vinci, é exibido na Christie's durante entrevista coletiva (Foto: Timothy A. Clary/AFP)'Salvator Mundi', de Leonardo da Vinci, é exibido na Christie's durante entrevista coletiva (Foto: Timothy A. Clary/AFP)


'Salvator Mundi', de Leonardo da Vinci, é exibido na Christie's durante entrevista coletiva (Foto: Timothy A. Clary/AFP)





10) O Salvator Mundi atribuído a Leonardo da Vinci (foto) se tornou a obra de arte mais cara da história depois de leiloado pela Christie’s, noticiou o Guardian, com vídeo sobre a restauração e galeria dos maiores leilões artísticos. No ano passado, Sam Knight relatou na New Yorker a história do negociante de Genebra processado pelo bilionário russo que vendeu o quadro. Até hoje, o especialista Michael Daley, diretor do ArtWatch UK, contesta a atribuição da autoria. Em seu sexto relatório anual, a Deloitte analisa o crescimento do trilionário mercado artístico, cujos números apresenta na forma de gráficos e tabelas.







O poeta português Fernando Pessoa, autor de O poeta português Fernando Pessoa, autor de


O poeta português Fernando Pessoa, autor de "O livro do desassossego" (Foto: Reprodução: TV Globo)





11) Na New York Review of Books, Max Nelson resenha a nova tradução para o inglês d’O livro do desassossego, de Fernando Pessoa. Também na New York Review of Books, Charles Simic analisa a nova biografia do poeta polonês Czeslaw Milósz. Ainda na New York Review of Books, Robert Cottrell discute o novo livro de Masha Gessen sobre a Rússia de Vladimir Putin.




12) Quem lembra o vicío no jogo Kevin Bacon, um dos clássicos dos primórdios da internet, ainda pode consultar o Oracle of Bacon para conferir seus palpites. Quem não conhece não sabe como a rede já foi diverttida.




13) No Medium, o site Fermat’s Library anunciou um novo sistema que permite comentários no repositório de pesquisas acadêmicas Arxiv. É possível testá-lo num texto em que o físico Max Tegmark defende o estudo da física por meio de cálculos que não tenham nenhum tipo de compromisso com a realidade, publicado também no Fermat’s Library.






14) É possível virar uma esfera do avesso sem dobrá-la ou furá-la? Um teorema demonstrou que sim nos anos 1950. O vídeo acima, de 1994, explica uma das técnicas, desenvolvida pelo matemático Bill Thurston nos anos 1970. Outro vídeo traz um zoom de quatro horas nos belos detalhes do Conjunto de Mandelbrot, a estrela dos fractais. O recorde, de um ano atrás, ainda não foi quebrado, segundo o Fractal Forums.


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