Os presidentes de Grêmio e Lanús, Romildo Bolzan Júnior e Nicolás Russo, concederam no começo da tarde desta quarta-feira uma entrevista coletiva para falar um pouco da decisão da Libertadores, marcada para as 21h45min, na Arena. É consenso entre os dirigentes de que a força coletiva é o principal características das duas equipes.
"O Lanús é muito parecido com o Grêmio. Tem capacidade coletiva, tem organização e tem entrosamento. São dois times parecidos e por isso a tendência do jogo é a neutralização. Acredito que a força das duas equipes está no coletivo", disse Romildo Bolzan.
Russo ampliou o discurso do colega rival e salientou as individualidades do Grêmio. "O Grêmio é uma equipe muito forte. Tem individualidades que podem desequilibrar e tem um forte jogo coletivo. Acho que é uma decisão com 50% de possibilidade vitória para cada um", acrescentou o argentino.
Caso Drone
Questionados sobre a suposta espionagem com auxílio de um drone por conta do Grêmio, os presidentes dos dois clubes evitaram o assunto e destacaram a rivalidade entre Brasil e Argentina na final da Libertadores. "Acho um assunto irrelevante e que não vale a pena ser esticado. O Grêmio representa o seu País nesta decisão e eu, como torcedor, me sinto orgulhoso disso", pontuou Bolzan.
Russo também minimizou o episódio e disse que nada influirá no jogo de campo. "Não há nada que possa influir na decisão. Não temos nada para esconder e o Grêmio também não tem. Não é um drone que vai fazer a diferença. Esperamos dois jogos limpos e que ganhe o melhor", acrescentou.