Desde que o Lanús desembarcou em Porto Alegre para o primeiro jogo da decisão da Libertadores, uma das figuras mais solícitas sempre foi o presidente Nicolás Russo. Na coletiva de quarta-feira para promover o jogo, ao lado de Romildo Bolzan Jr., elogiou o Grêmio, amenizou a polêmica do drone e garantiu uma recepção amistosa para os gaúchos na Argentina. Nesta quinta-feira, na chegada da delegação do Lanús a Buenos Aires, Russo tratou de criticar Renato Portaluppi e reclamou de um gandula que teria tentado acertar um pontapé no goleiro Andrada. Ainda afirmou que o lance com Jael nos minutos finais não foi pênalti.
“Eu vi e não foi, ficou claro que não foi pênalti. Simplesmente estão buscando condicionar a arbitragem para o segundo jogo, nada além disso”, garantiu o dirigente.
O presidente do Lanús chamou o técnico Renato Portaluppi de “cirqueiro” por causa das declarações sobre a arbitragem no pós-jogo. “O Renato é um ‘cirqueiro’, ele gosta de um circo”, disparou. Russo também lembrou de alguns lances em que o árbitro teria favorecido o Grêmio na Arena. “Eu vi as imagens da partida e acho que o Edílson tinha que ter sido amarelado em uma falta no Acosta. Isso faria com que ele não jogasse aqui. O Jailson tinha que ter sido expulso em duas jogadas e não foi. E o Geromel também deveria ter sido expulso. Os dois teriam saído antes do Grêmio fazer o gol”, acrescentou.
O Lanús tinha cinco jogadores pendurados com o segundo cartão amarelo. Mas o único que levou o terceiro e está fora da partida na Argentina é o zagueiro Diego Braghieri.