terça-feira, 21 de novembro de 2017

Ponte Preta aponta expulsão de Naldo como determinante para derrota no Maracanã

Ponte Preta aponta expulsão de Naldo como determinante para derrota no Maracanã

A expulsão de Naldo aos 29 minutos do primeiro tempo foi determinante para a derrota da Ponte Preta diante do Fluminense, por 2 a 0, na tarde desta segunda-feira, no Maracanã, pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O volante recebeu dois cartões amarelos ao cometer duas faltas em um único lance. Isso fez a diferença segundo todos os ponte-pretanos.

"Acaba pesando bastante. Com um a menos, a gente acaba se desgastando mais, não conseguindo chegar com a força necessária lá na frente", disse o goleiro Aranha, que evitou um placar mais elástico com pelo menos duas boas defesas.

O experiente meia Renato Cajá também lamentou a expulsão do árbitro gaúcho Anderson Daronco. "Nós ficamos limitados em campo, apenas para nos defender. Daí, o Fluminense veio para cima, marcou dois e poderia ter feito mais. Uma pena, porque a expulsão atrapalhou o jogo."

O técnico Eduardo Baptista iniciou a coletiva dando um recado para a torcida da Ponte Preta: "Nós não vamos cair. Vamos ganhar os dois jogos", disse enfático. Ele disse que o árbitro errou e atrapalhou, mas que nada acabou para o grupo. "Lutamos e não deixamos de lutar. Realmente, com um a menos, atrapalhou bastante. A gente sai triste e espera que seja só futebol. Quero acreditar que tenha sido apenas um erro de arbitragem", concluiu.

No intervalo, ele tirou o atacante Léo Gamalho para a entrada do volante Fernando Bob, mas isso não funcionou na prática. O time ficou todo atrás e levou sufoco. "Infelizmente, não deu certo e perdemos. Foi uma opção tática, porque eu precisava de velocidade pelas beiradas. Mas temos que pensar na frente, porque ainda temos dois jogos", concluiu Baptista.

Agora, todas as atenções da Ponte Preta estão voltadas para o confronto direto contra o Vitória, no próximo domingo, em Campinas. O time campineiro abre a zona de rebaixamento, com 39 pontos, um a menos que os baianos, com 40. "A gente tem que fazer o nosso melhor e procurar vencer. Não tem outra maneira", comentou o volante Wendel.