domingo, 12 de novembro de 2017

Pacientes do AP hospedados em casa de apoio no Pará reclamam de atraso no repasse do governo

Pacientes do AP hospedados em casa de apoio no Pará reclamam de atraso no repasse do governo




Secretaria de Estado da Saúde informou que já trabalha para o pagamento dos meses em atraso (Foto: John Pacheco/G1)Secretaria de Estado da Saúde informou que já trabalha para o pagamento dos meses em atraso (Foto: John Pacheco/G1)


Secretaria de Estado da Saúde informou que já trabalha para o pagamento dos meses em atraso (Foto: John Pacheco/G1)




Pacientes do Amapá que estão hospedados em uma casa de apoio a doentes em tratamento contra o câncer na cidade de Belém, no Pará, reclamam que a falta de pagamento por parte da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) gerou diversos problemas, como o corte de energia elétrica no prédio.




A Sesa informou que três meses estavam em atraso no pagamento da empresa contratada para fornecer o serviço de hospedagem aos pacientes, mas ressaltou que já efetuou o repasse referente ao mês de agosto, e aguarda uma nova verba para quitar o mês de setembro. Sobre a energia, a pasta diz que a eletricidade retornou no final da quarta-feira.




A estudante Diana Galvão, de 32 anos, está desde setembro no local acompanhando a mãe, que realizou uma cirurgia nos olhos. Segundo ela, a energia elétrica foi cortada na tarde de quarta-feira (25) e com isso, os funcionários tiveram dificuldades para trabalhar na casa de apoio.




“Estamos em um quarto com mais cinco pessoas, porque os quartos estão lotados e não há mais espaço para receber outros pacientes. O proprietário nos informou que o governo atrasou o repasse da verba para manter a casa de apoio e até a energia elétrica foi cortada, porque não tinha como pagar. E como tava tudo escuro, não tinha como nem fazer a comida. Tivemos que comprar fora”, explicou a acompanhante.






Paulo Távora, secretário adjunto de gestão da Sesa (Foto: Jéssica Alves/G1)Paulo Távora, secretário adjunto de gestão da Sesa (Foto: Jéssica Alves/G1)


Paulo Távora, secretário adjunto de gestão da Sesa (Foto: Jéssica Alves/G1)






O secretário adjunto de gestão da Sesa, Paulo Távora, explicou que o atraso ocorreu porque houve uma falha no momento da transferência bancária. O repasse anual chega a R$ 1,3 milhão, dividido em cerca de R$ 110 mil por mês.




“Esse é um serviço de hotelaria que é fornecido aos pacientes, que garante a alimentação, roupas, água e energia elétrica, que é feito pela empresa responsável da casa de apoio. Apesar das dificuldades no repasse conseguimos quitar um mês e aguardamos verba para pagar o mês de setembro”, explicou.




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