Lucas Barbosa, o popular Hulk, é uma das estrelas escaladas para o Grand Prix Sem Quimono até 95kg do ACB Jiu-Jitsu, agendado para o dia 9 de dezembro, na Rússia. O faixa-preta da Atos disputará o cinturão e a boa premiação em dólares americanos ao lado de Felipe Preguiça, Adam Wardzinski, Jackson Sousa e outros bons talentos do esporte.
Lucas Hulk vem embalado das recentes conquistas nos Opens da IBJJF em Charlotte, Las Vegas, Dallas, Japão, Chicago, San José, além do American Nacional e o Five Grappling.
“O ano que eu competi foi bom, tive momentos bons, mais bons do que baixos. Bati na trave no Pan, no Mundial… quase lá. Mas fora isso, acho que tive 70% de aproveitamento de tudo o que eu fiz, e agora é focar nos meus últimos torneios e no ano que vem. Fazer com que o ano melhore cada vez mais”, comentou Hulk, bicampeão No-Gi da IBJJF.
Desta vez, Lucas veio a Roraima, na Região Norte do Brasil, lugar onde nasceu e cresceu, para fazer seu camp e rever a família. Apesar da distância, o jovem competidor conta com as dicas de André Galvão, que comanda Atos de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos.
“O foco aqui está o mesmo. Eu recebi algumas dicas do Galvão, ele me passou alguns treinos, então estou seguindo os treinos que ele me passou. O treino continua forte. A galera de Roraima é bem dura mesmo. A galera, da academia que eu estou treinando, é muito talentosa. A academia tem vários talentos. Eles tão me ajudando nessa preparação para o Berkut. É só manter o plano de treinos, chegar lá e dar o meu melhor”, contou Lucas, antes de revelar os movimentos que gosta de usar nos combates sem quimono.
“Quando eu vou lutar sem pano, gosto de usar um pouco de Wrestling. Já com quimono, eu uso o Judô, e no sem pano eu uso o Wrestling, que é uma arte boa para derrubar o oponente. E começo a trabalhar as passagens e tudo. Acho que esse é o meu diferencial”.
Faixa-preta desde 2015, Lucas Hulk está acompanhando de perto a expansão do esporte e a valorização dos atletas profissionais do cenário competitivo. Para ele, a valorização do esporte é uma aliança para o Jiu-Jitsu tomar proporções maiores e seguir crescendo.
“Acho que o Jiu-Jitsu está tomando uma outra proporção de profissionalismo, está cada vez mais sendo bem visto e mais apoiado por várias federações. Então, acho que isso ajuda bastante a incentivar os atletas e claro, cada um quer crescer no esporte, fazer o que ama é sempre bom. Então acho que isso ajuda bastante também”, encerrou o jovem lutador.
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