domingo, 12 de novembro de 2017

Impedida de fazer 1ª prova do Enem na Bahia, jovem com diabetes consegue autorização para fazer 2ª etapa | Bahia

Impedida de fazer 1ª prova do Enem na Bahia, jovem com diabetes consegue autorização para fazer 2ª etapa | Bahia

Conforme a mãe da garota, que preferiu não se identificar, o Inep entrou em contato com a estudante durante a semana e, neste domingo, pouco antes da prova, confirmou a autorização, por telefone. "Hoje pela manhã, 10h45, ligaram para dizer que ela estava autorizada [a fazer a prova]. Como moramos perto do local de prova, e ela já estava aguardando essa resposta, deu tudo certo", relatou a mãe da adolescente.

Neste domingo ela foi fazer a prova no mesmo local onde foi barrada, no Colégio Perfil, no bairro de Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. A irmã da garota, que tem 18 anos, também presta o exame no mesmo local.

Em contato com o G1, o Inep disse que a jovem que usa a bombinha de insulina solicitou a autorização para fazer o exame com o equipamento, após o ocorrido na primeira fase. Ainda conforme o Instituto, a estudante deve fazer a prova de linguagens e redação, aplicada no domingo (5), na reaplicação, prevista para dezembro deste ano.

A candidata, que também prefere não ser identificada, disse ao G1, após ter sido impedida de realizar a primeira fase do Enem,que foi fazer a prova como um teste. Mesmo assim, ela relatou ter se sentido frustrada por não conseguir participar da primeira etapa.

A adolescente contou que, ao chegar no local de prova, foi questionada se declarou, no ato da inscrição, a necessidade do uso do equipamento para fazer o exame. Como ela não havia solicitado atendimento específico, foi informada pelos responsáveis pela aplicação da prova que não poderia participara da primeira fase e voltou para casa.

“Ela [a coordenadora] perguntou se eu tirava [a bombinha] para tomar banho. Eu disse que sim, mas eu não tenho como tirar para fazer a prova porque eu posso até passar mal. Eu não me sinto uma deficiente. Eu não me encaixo na parte de deficiente. Tem que ficar claro na inscrição que eu preciso usar a bombinha eletrônica”, disse a estudante ao G1, no primeiro dia de provas.

Em nota, a assessoria de comunicação da escola onde a estudante deveria ter feito a prova lamentou o ocorrido e informou que apenas cede o espaço para o Inep)realizar o exame. “Todos os funcionários e colaboradores presentes, assim como a aplicação das provas e regras estabelecidas, são de responsabilidade do Inep", diz a nota do colégio.

Na ocasião, o Inep informou que o uso da bomba de insulina deveria ter sido comunicado no ato da inscrição, para ter direito ao chamado "atendimento específico", o que não foi feito pela candidata. A medida é tomada por razões de segurança na aplicação do exame.


















































































































































































































































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