Expectativa pelo depoimento de José Maria Marin cresce no Fifagate
Alexandre Schneider/Getty Images
Depois de duas semanas bombásticas, com direito a graves acusações contra TV Globo, José Maria Marin e outros poderosos dirigentes do futebol brasileiro e mundial, os próximos dias do Fifagate deverão ter águas um pouco mais calmas.
A calmaria, no entanto, não será pela falta de conteúdo na sequência das delações de Alejandro Burzaco, ex-diretor da empresa de marketing Torneos y Competencias, e sim por conta de uma paralisação forçada nos trabalhos do Tribunal do Brooklyn, em Nova York.
A quinta-feira (23) será de folga em todo o País para as comemorações do Thanksgiving Day — Dia de Ação de Graças —. Com isso, os trabalhos da corte serão interrompidos no dia anterior e retomados somente na segunda-feira seguinte, dia 27 de novembro.
A previsão, ainda que extra-oficial, é que Alejandro Burzaco finalize sua série de depoimentos na segunda-feira (20) e que a juíza Pamela Chen o sentencie já no dia seguinte.
José Maria Marin, réu no processo ao lado do paraguaio Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol, e do peruano Manuel Burga, ex-presidente da Federação do Peru, também deve depor, mas a data em que poderá ser colocado frente a frente com a juíza ainda não foi divulgada.
Em documento obtido pelo R7, Burzaco cita a emissora carioca ao menos 14 vezes em seu depoimento à juíza Pamela Chen, que comanda o caso da Fifa no Tribunal do Brooklyn, em Nova York, Estados Unidos.
Por nota, a Rede Globo negou todas as acusações de Alejandro Burzaco e afirmou que "não é parte nos processos que correm na Justiça americana". Os advogados de José Maria Marin refutam a participação de seu cliente em qualquer evento ilícito.
Em contato com o R7, José Roberto Batochio, que defende Del Nero no caso, afirmou que no período compreendido pela investigação seu cliente não era presidente da CBF e, portanto, não assinou os contratos sob suspeita. Ricardo Teixeira afirma serem inverídicas as acusações. J. Hawilla se declarou culpado no caso e devolveu R$ 495 milhões às autoridades norte-americanas.
EsportesR7 também no YouTube. Inscreva-se