A escassez de dinheiro deve retardar o desembarque dos principais reforços do Inter em 2018. É provável que as principais contratações só sejam efetivadas pouco antes do início do Brasileirão, em maio. Ou seja, Odair Hellmann terá à disposição para tentar a retomada do Gauchão o grupo atual acrescido de alguns outros nomes de menor expressão.
Na avaliação da comissão técnica, que inclui o próprio Odair, o atual time do Inter é melhor que aquele que começou 2017. Naquela formação mandada a campo por Antônio Carlos Zago em 29 de janeiro, jogadores como Ceará, Fernando Bob, Aylon e Roberson foram titulares. Todos, com exceção do último, deixaram o clube nas semanas seguintes aquele empate por 1 a 1 com o Veranópolis. Roberson permaneceu, mas foi pouco utilizado e deve ser negociado agora, desde que apareçam interessados. Ele tem contrato até 31 de dezembro de 2018.
“Temos uma boa base. Precisamos de reforços, mas não aquela reformulação que tivemos de fazer no início do ano. Vamos com calma, pois nossas contratações precisam ser certeiras”, confirma o vice-presidente de futebol, Roberto Melo.
A ausência de propostas para os jogadores do atual elenco também preocupa. O clube necessita vender pelo menos um atleta na próxima janela de transferências, em janeiro. Porém, não há nada além de sondagens neste momento.
O empresário Pablo Betancur, representante de Nico López, está no México, onde foi teoricamente para ouvir ofertas pelo uruguaio. Outro que sobressaiu da temporada na Série B foi Rodrigo Dourado. Já William Pottker interessa ao futebol chinês desde quando estava na Ponte Preta.
Neste momento, o Inter avalia as contratações dos volantes Bruno Silva, 31 anos, do Botafogo, e Gabriel Dias, ex-Paraná, e do lateral direito Ruan, que defendeu o Boa Esporte na Série B.
