terça-feira, 14 de novembro de 2017

Black Friday: 41% dos consumidores fará compras pelo celular

Black Friday: 41% dos consumidores fará compras pelo celular




Problemas com preços em data caíram 30% de 2015 para 2016


Problemas com preços em data caíram 30% de 2015 para 2016
Pixabay





Mesmo em tempos de crise econômica e baixa no varejo, 60% dos consumidores brasileiros afirmam que pretendem comprar algo na edição 2017 da Black Friday. Os dados são da pesquisa do Mercado Pago, que também revelou que 100% dos varejistas também buscam ampliar seu alcance online e irão anunciar no Facebook.



A data também deve marcar a consolidação do ambiente online e móvel para compras, já que a pesquisa apontou que 64% dos compradores utilizará a internet para adquirir algum produto, 41% por celular ou tablet.



Segundo Rodrigo Silva, diretor de marketing do Mercado Pago, a importância da internet nas compras passa pelo poder que ela dá aos consumidores para fazer pesquisas em muito pouco tempo.



— A pesquisa de preços é agilizada e simplificada com o uso da internet, dado que em poucos minutos um consumidor consegue ter acesso a informações de diversas lojas. Isso altera a forma de consumir e também de vender na Black Friday, uma vez que o comprador tem muito mais facilidade para encontrar os melhores descontos, e o vendedor tem que estar ainda mais atento ao que está sendo ofertado na concorrência — aponta Silva.



Como a concorrência é grande entre lojistas, o executivo aposta que eles precisarão de diferenciais para se destacar cada vez mais. A maior aposta é em maior parcelamento sem juros e frete grátis, além do desconto de 40 e 50%, segundo o levantamento, tudo para atrair clientes, que devem comprar entre R$ 500 e R$ 1.000 em média.



— A recomendação é que o lojista esteja preparado para oferecer uma ótima experiência, com páginas e formulários ágeis, simplificando a navegação para o consumidor, desde a escolha do produto até a concretização do pagamento, com total segurança — complementa o executivo.



A pesquisa também revelou que a desconfiança com os descontos na data também está em queda. O Procon verificou uma queda de 30% de reclamações com preços na data em 2016, comparados a 2015.