terça-feira, 14 de novembro de 2017

Ausente em sessão plenária da Asean, Trump diz que turnê asiática foi um 'sucesso'

Ausente em sessão plenária da Asean, Trump diz que turnê asiática foi um 'sucesso'




Trump fala sobre viagem à Ásia no último dia da turnê, em Manila, nas Filipinas, ao lado de H.R. McMaster (à esq.), assessor de Segurança Nacional, e Rex Tillerson, secretário de Estado (Foto: Bullit Marquez/Pool/Reuters)Trump fala sobre viagem à Ásia no último dia da turnê, em Manila, nas Filipinas, ao lado de H.R. McMaster (à esq.), assessor de Segurança Nacional, e Rex Tillerson, secretário de Estado (Foto: Bullit Marquez/Pool/Reuters)


Trump fala sobre viagem à Ásia no último dia da turnê, em Manila, nas Filipinas, ao lado de H.R. McMaster (à esq.), assessor de Segurança Nacional, e Rex Tillerson, secretário de Estado (Foto: Bullit Marquez/Pool/Reuters)




O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não compareceu à sessão plenária da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês) em Manila nesta terça-feira (14) por causa de atrasos na programação, mas disse que sua turnê à região foi um sucesso.




Trump partiu das Filipinas de volta para casa após um almoço com os outros líderes, já que as reuniões estavam ocorrendo com cerca de duas horas de atraso.




Em declaração a repórteres a bordo do Air Force One, o avião presidencial, Trump disse que leu seu discurso preparado durante o almoço ao invés de apresentá-lo na reunião da cúpula. O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, compareceria à sessão plenária em seu lugar, disse uma autoridade de alto escalão da Casa Branca.




Trump afirmou que sua excursão resultou em ao menos US$ 300 bilhões, possivelmente o triplo deste valor, em acordos sendo acertados, mas não deu detalhes.




"Explicamos que os Estados Unidos estão abertos para o comércio, mas que queremos um comércio recíproco, justo para os Estados Unidos", disse, em referência.




O comércio e a preocupação com o possível protecionismo da agenda "América Primeiro" de Trump vieram à tona durante sua visita à região, que incluiu paradas no Japão, Coreia do Sul, China e Vietnã e terminou nas Filipinas.






Direitos humanos





Mais cedo nesta terça-feira, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, abordou o sofrimento dos refugiados rohingyas e as execuções extrajudiciais filipinas na reunião de cúpula - questões de direitos humanos delicadas que foram evitadas por quase todos os outros chefes de governo presentes.




Em seu encontro com o presidente filipino, Trump não havia pressionado o presidente Rodrigo Duterte, sobre a sangrenta guerra às drogas nas Filipinas.




Um comunicado conjunto emitido após a reunião informou que os dois lados "ressaltaram que os direitos humanos e a dignidade da vida humana são essenciais, e concordaram em continuar destacando a agenda dos direitos humanos em seus programas nacionais".





Trudeau, por sua vez, declarou que, durante a conversa com Duterte, "mencionou os direitos humanos, o Estado de Direito e especificamente as execuções extrajudiciais como sendo temas que preocupam o Canadá".




Mais de 3.900 supostos traficantes e usuários morreram na guerra às drogas declarada por Duterte quando tomou posse no ano passado. Seu governo afirma que a polícia age em legítima defesa, mas críticos denunciam execuções sem prestações de conta.