segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Administrador do Velódromo quer investigação da Polícia Federal

Administrador do Velódromo quer investigação da Polícia Federal




Cobertura do Velódromo do Rio ficou danificada


Cobertura do Velódromo do Rio ficou danificada
Luiz Gomes /Fotoarena/Folhapress - 26.11.2017





A Aglo (Autoridade de Governança do Legado Olímpico), que administra o funcionamento do Velódromo, no Parque Olímpico da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, vai pedir amanhã (27) à Polícia Federal que instaure um inquérito para apurar o incêndio que ocorreu na madrugada de domingo (26) e atingiu a cobertura do equipamento esportivo. Como o Velódromo está sob a responsabilidade do Ministério do Esporte, cabe a participação da PF nas apurações, por ser considerada uma instalação federal.



A Aglo informou ainda que a Procuradoria Federal já instaurou procedimento administrativo para apurar os danos aos cofres públicos e buscar os responsáveis sobre o ressarcimento.



A Seop (Secretaria de Ordem Pública) da Prefeitura do Rio de Janeiro informou que após a vistoria realizada hoje (26) pela subsecretaria de Defesa Civil da cidade, “foi constatado que o Velódromo do Rio sofreu danos no revestimento da cobertura, sem apresentar risco estrutural”. Ainda conforme a Seop, não foi necessário interditar o local e a administração do Velódromo providenciará os reparos necessários.



O órgão confirmou que o incêndio foi causado pela queda de um balão no local. Esta foi a segunda vez em menos de cinco meses que o Velódromo é atingido desta forma. Em 30 de julho, a queda de um balão provocou estragos na cobertura do equipamento, que precisou passar por reparos, inclusive na pista.



O Corpo de Bombeiros foi avisado do incidente às 0h36 e mandou para o Parque Olímpico equipes do Grupamento de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca. Os bombeiros trabalharam até 5h no combate às chamas, utilizando cinco viaturas.